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Hoje o bolo tem de ter um casalinho romântico, vestido a rigor, no cimo de todos os andares, e têm de ser os noivos a cortar a primeira fatia do bolo em conjunto. Tirando isso, não há grande tradição associada a este marco da cerimónia. Mas o bolo já passou por muitas fases e costumes, algumas bem estranhas para nós... A origem do bolo de casamento remonta ao Império Romano. Na altura, era mais pão do que bolo e, por vezes, tinha a forma de um pássaro. O noivo comia um pouco do ?bolo? e, de seguida, imagine-se, partia o resto da fatia na cabeça da noiva! Com isto, acreditava-se, ficava simbolizado o romper do hímen e o domínio do noivo sobre a noiva. Os convidados apanhavam as migalhas e dividiam-nas entre eles porque, dizia-se ainda, davam sorte. Com o evoluir da forma do bolo, tornou-se impossível manter esta tradição. Felizmente para nós, mulheres! Na época medieval, em Inglaterra, em vez de um bolo de pão havia vários bolos (doces) mais pequenos. Eram trazidos pelos convidados e empilhados uns em cima dos outros; cabia aos noivos tentarem beijar-se por cima da pilha. Se conseguissem seria um sinal de que teriam muitos filhos. Diz-se que assim surgiu o bolo de casamento em andares, como existe actualmente. Mais tarde, no século XVII, surgiu a ?tarte da noiva? que se tornou bastante popular no início do século XIX. Não era ?obrigatória? nos casamentos, mas era muito comum nas cerimónias mais modestas. Era uma tarte com recheio de pão doce, ou de carne, como uma espécie de empada gigante. Lá dentro tinha um anel de vidro. A convidada que encontrasse o anel seria a próxima a casar. |
Bolo de aniversário
A palavra aniversário significa "aquilo que volta todos os anos". O hábito da comemoração surgiu no Egito, mais ou menos em torno de 3.000 A.C.; na Grécia Antiga tornou-se uma festa em homenagem a Ártemis, deusa da caça, representada pela Lua, reverenciada no sexto dia de cada mês e homenageada com um bolo cheio de velinhas, pois acreditava-se que a Deusa protegia a Terra quando a Lua estava generosamente iluminada. Os romanos gostaram tanto desse hábito grego, que incluíram a comemoração no seu calendário anual. Nos primórdios do Cristianismo as festas de aniversário foram abolidas. Os cristãos, perseguidos pelos romanos, achavam que não havia motivo para comemorar o nascimento e sim a morte, pois ela sim, era garantia de felicidade, pois significava a passagem para a vida eterna.